O 1º CAMPEONATO INTERNO DA UDF - 1979

Com a presença de 11 técnicos: André Fernando Almeida (Santos), Antônio Carlos Almeida (Palmeiras), Antônio Resende (Grêmio), Eduardo Almeida (Botafogo), João Resende (Flamengo), José Ricardo Almeida (Internacional), José Silvano (São Paulo), Márcio Da Rós (Fluminense), Ranieri Silvano (Vasco da Gama), Rossini Nascimento (América) e Sérgio Netto (Corinthians), foi iniciado no dia 30 de setembro de 1979 o 1º campeonato de futebol de mesa da UDF, em disputa do Troféu “Resende Ribeiro de Resende”. A regra utilizada foi a popularmente chamada de “baiana”, hoje como 1 Toque.

A fase classificatória contou com 55 jogos e 114 gols e apresentou a seguinte classificação final: 1º José Ricardo, 17 pontos ganhos; 2º João Resende, 14; 3º Eduardo, 14; 4º Antônio Carlos, 11; 5º Rossini, 11; 6º André Fernando, 11; 7º Antônio Resende, 9; 8º Márcio, 8; 9º José Silvano, 8; 10º Sérgio, 4 e 11º Ranieri, 3.

Foram classificados para a Fase Final, disputada no dia 11 de novembro de 1979, os quatro primeiros colocados. Os resultados foram os seguintes: José Ricardo 2 x 0 João Resende, Antônio Carlos 2 x 0 Eduardo, João Resende 1 x 1 Eduardo, José Ricardo 2 x 0 Antônio Carlos, Antônio Carlos 0 x 0 João Resende e José Ricardo 2 x 0 Eduardo.

A classificação final foi a seguinte:

Campeão (invicto) – José Ricardo Almeida (Internacional)

Vice-Campeão – Antônio Carlos Almeida (Palmeiras)

3º lugar – João Resende (Flamengo)

4º Eduardo Almeida (Botafogo)

5º Rossini Nascimento (América)

6º André Fernando Almeida (Santos)

7º Antônio Resende (Grêmio)

8º Márcio Da Rós (Fluminense)

9º José Silvano (São Paulo)

10º Sérgio Netto (Corinthians) e

11º Ranieri Silvano (Vasco da Gama).

O ataque mais positivo foi o do Internacional, com 30 gols. O Internacional também teve a defesa menos vazada, com apenas 3 gols.

A revelação do campeonato foi Eduardo Almeida, que tinha apenas 10 anos e chegou em 4º lugar.

Campanha de José Ricardo na Fase de Classificação:

30.09 - 5 x 0 Ranieri

06.10 - 1 x 0 José Silvano, 1 x 0 Antônio Rezende e 8 x 0 Sérgio Netto

12.10 - 1 x 1 Eduardo Almeida e 3 x 1 Márcio Da Rós

14.10 - 0 x 0 Antônio Carlos e 1 x 0 André Fernando

27.10 - 1 x 1 Rossini Nascimento e 3 x 0 João Rezende.

FUNDAÇÃO DA UDF FUTEBOL DE MESA - 1979

O Clube Recreativo de Esportes de Mesa ligado a Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal - A.E.U.D.F., popularmente conhecida como UDF, começou a nascer quando José Ricardo Almeida resolveu escrever para alguns clubes de futebol de mesa de São Paulo, dizendo da sua vontade de criar um clube em Brasília, depois de ter lido a coluna “Botões na Mesa”, de A Gazeta Esportiva, de São Paulo. 

Recebeu, dias depois, resposta dos clubes Associação Galaxia Petlem, do G. R. Riachuelo e da ASCLUBO, todos incentivando-o para que levasse adiante sua idéia. Na correspondência do G. R. Riachuelo, Paulo Aissum disse saber da existência de um clube de botões em Brasília, na faculdade CEUB.

No sábado, dia 23 de setembro de 1979, José Ricardo foi ao Ceub e procurou pelo clube de futebol de mesa. Ninguém soube informar. Quando ia saindo, já sem esperança, por acaso resolveu pegar um exemplar do jornal “Esquina”, jornal-laboratório do Curso de Comunicação do CEUB. Com grande surpresa e satisfação, lá estava uma reportagem, onde Sérgio Netto dizia que estava sendo estudada a possibilidade de ser criada uma liga de futebol de mesa entre o Ceub e a UDF.

Na segunda-feira, dia 25 de setembro, antes de ir para a aula, José Ricardo foi ao CEFER, na UDF, conversar com o Sr. Enoch, presidente daquele centro. Conversaram sobre a possibilidade de se montar um clube de futebol de mesa. O Sr. Enoch disse que havia um grupo de funcionários da UDF que já havia demonstrado o mesmo interesse. José Ricardo deixou seu nome e telefone e, no dia seguinte, 26 de setembro, Ranieri Silvano entrou em contato com ele, marcando uma reunião para aquela noite, da qual também tomou parte João Alvino Resende. Daí, para a criação do clube foi um pulo.

No dia 28 de setembro, quinta-feira, José Ricardo e João Resende foram buscar uma mesa (Serra Dourada) na casa do primeiro e marcaram um novo encontro para o próximo sábado.

No sábado, 30 de setembro, o pessoal da UDF teve as primeiras aulas de organização com o professor Márcio Da Rós, que tiveram a satisfação de conhecer, juntamente com Sérgio Netto, ambos botonistas do Ceub.

Foram realizadas eleições naquele dia, com a presença dos onze sócios fundadores: André Fernando Almeida, Antônio Resende, Antônio Carlos Almeida, Eduardo Almeida, João Resende, José Ricardo Almeida, José Silvano, Márcio Da Rós, Ranieri Silvano, Rossini Nascimento e Sérgio Netto.

Logo depois, foi escolhida a primeira diretoria, que ficou assim constituída: Presidente – José Silvano; Vice-Presidente – José Ricardo Almeida; Secretário Geral – Márcio Da Rós; Tesoureiro – João Resende e Diretor de Patrimônio – Ranieri Silvano.

Depois de terminada a eleição, foi realizado o jogo inaugural, na “regra brasileira” (hoje chamada de 1 Toque), com um sensacional Fla-Flu: Flamengo (João Resende) 2 x 0 Fluminense (Márcio Da Rós).

Nesse mesmo dia, na sala 59 da UDF, teve início o primeiro campeonato interno de futebol de mesa do CREM/UDF, também na “regra brasileira” (um toque).

Logo depois, João Alvino Resende mandou confeccionar na carpintaria da UDF mais duas mesas: a Bola Preta e a Antônio de Farias.

As cores da UDF eram a azul e a branca.

Foi um dos clubes mais importantes no processo de sedimentação do esporte em Brasília e na criação da Federação Brasiliense de Futebol de Mesa. Em sua sede tivemos a realização do Torneio Rio-Brasília, de todos os Torneios Abertos promovidos pela F.B.F.M. e de muitos outros torneios, além de importantes reuniões que serviram para selar o desenvolvimento do futebol de mesa em Brasília.

Depois de José Maria Silvano, o cargo de presidente passou para João Resende e, posteriormente, José Ricardo Almeida.

ATIVIDADES DO TRIMESTRE JUL/SET DE 1979

2º TRIANGULAR DA AMIZADE - 1979

O 2º Triangular da Amizade foi disputado na mesa “Verdão”, na Escola Parque 307/308 Sul, em 5 de julho de 1979. Reuniu Sérgio Netto (Corinthians), Márcio Da Rós (Fluminense) e João Resende (Flamengo).

Sérgio Netto venceu os dois turnos e sagrou-se campeão. Márcio ficou em segundo lugar e João Resende em terceiro.

No mesmo dia e no mesmo local, foi disputado o 3º Triangular da Amizade. Márcio Da Rós recuperou-se e venceu o torneio, disputado em turno único, ao vencer João Resende (Fluminense), por 3 x 0, e Sérgio Netto (Corinthians), por 1 x 0.

JOGOS COM DUAS REGRAS DIFERENTES - 1979

No dia 15 de julho de 1979, numa mesa chamada “Mineirão”, Márcio Da Rós enfrentou os irmãos Adalberto Orly e Sérgio Orly. Nos dois primeiros jogos a regra utilizada foi a de dois toques, com tempo de 20 minutos, com bola. Os resultados foram: Márcio (Fluminense) 4 x 2 Sérgio Orly (Seleção da Holanda) e 4 x 0 Adalberto Orly (São Paulo).

Depois, Márcio e Sérgio (Cruzeiro) jogaram com a regra de um toque, com disco, em 20 minutos. Vitória de Sérgio, por 2 x 1.

No dia 28 de julho, Márcio e Sérgio voltaram a jogar na mesma mesa, desta vez em dois jogos de 20 minutos, com dois toques e com disco. Márcio venceu o primeiro jogo por 5 x 1. No segundo, Sérgio ganhou por 6 x 4.

TORNEIO 4 DE AGOSTO - 1979

Disputado no Clube de Botões do Ceub, no dia 4 de agosto de 1979, por cinco técnicos: Luciano Duarte (América), Márcio Da Rós (Fluminense), Rogério (Grêmio), Sérgio Netto (Corinthians) e Vasco Duarte (Vasco da Gama).

Luciano Duarte foi o campeão.

Márcio último colocado do torneio, após perder as quatro partidas que disputou.

TORNEIO “DIA DOS PAIS” - 1979

João Resende, Márcio Da Rós e Zanoni Castro, disputaram no dia 11 de agosto de 1979, em dois turnos, com jogos de 10 minutos, o Torneio “Dia dos Pais”.

João Resende venceu o torneio e Márcio Da Rós ficou com a segunda colocação.

INAUGURAÇÃO DA MESA COM CARPETE - 1979

No dia 19 de agosto de 1979 aconteceu o torneio de inauguração do “Capixabão”, campo em carpete na residência de João Resende.

O curioso é que os botões eram lisos na parte de baixo e a bolinha, esférica, de acrílico.

Participaram, além do anfitrião, Márcio Da Rós, Zanoni Castro, Tonico e Rossini.

Márcio Da Rós foi campeão invicto, após os seguintes resultados: 0 x 0 João Resende (Flamengo), 2 x 0 Zanoni (São Paulo), 4 x 0 Tonico (Corinthians) e 2 x 1 Rossini (Internacional).

O DESTINO DO CEUB - 1979

Na sala da Assessoria de Planejamento do CEUB, no dia 20 de agosto de 1979, Sérgio Netto, Vasco Duarte e o professor Hezir Moreira, reuniram-se para tratar do destino do Clube de Esporte de Mesa. O nome foi oficialmente alterado para Clube de Botões do CEUB, ficando, desta maneira, dedicado apenas ao futebol de mesa, não tendo mais subdivisões como tênis de mesa e xadrez. O CBC passou para o Núcleo de Educação Física e Desportos do CEUB (NEFD).

TORNEIO DUQUE DE CAXIAS

No dia 25 de agosto, Márcio Da Rós venceu o primeiro evento do novo clube, no dia 25 de agosto de 1979, o Torneio “Duque de Caxias”.

Márcio Da Rós foi o campeão, após vencer Rogério (Ceub) por 3 x 0 e Luiz Gomes (Vasco da Gama), por 1 x 0. Na final, contra Ribamar Garcês (Vasco da Gama), empate de 0 x 0 no tempo regulamentar e na prorrogação de cinco minutos. Vitória nos pênaltis, por 2 x 0.

TORNEIO PRÉ-NATAL - 1979

Disputado em 2 de setembro de 1979, em homenagem ao filho de Márcio Da Rós que estava para nascer, teve jogos com 15 minutos de tempo e realizados na mesa de carpete Capixabão, com bola de acrílico.

Foram dois turnos e os participantes João Resende (São Paulo), Márcio Da Rós (Fluminense) e Sérgio Netto (Nacional).

Márcio sagrou-se campeão invicto, ao vencer Sérgio Netto (6 x 1 e 2 x 0) e empatar (1 x 1) e vencer João Resende (2 x 1).

TORNEIO LUCIANO DUARTE - 1979

Nonato Silva (Botafogo) sagrou-se campeão do Torneio “Luciano Duarte”, disputado em 8 de setembro de 1979, no Clube de Botões do Ceub.

Além do campeão disputaram o torneio Márcio Da Rós, Vasco Duarte, Sérgio Netto, Luciano Duarte e Cícero Barros.

ANIVERSARIANTE DO DIA: Hélio Socolik

Hélio Socolik nasceu no Rio de Janeiro (RJ), no dia 28 de maio de 1945.

Era um garoto de dez anos e morava em Copacabana, no Rio de Janeiro, quando um amigo seu o encaminhou para a prática desse esporte que muito representou em sua adolescência: o futebol de botões.

O nome de seu amigo era Oscar Acselrad e logo seu irmão, Henry, aderiu também. Jogavam no assoalho da casa de jantar da família Acselrad. A regra era o “leva-leva”, mas mesmo assim todos achavam emocionante. Seu amigo Oscar era criativo e o influenciou a dar nomes aos botões e registrar os jogos e os artilheiros. E ainda criou regras de basquete, vôlei e atletismo com botões!

O mérito de Hélio foi difundir a prática do botonismo na rua onde morava. Logo surgiram vários praticantes na rua Domingos Ferreira. O prédio onde morava, chamado Aracacy, deu nome à Liga de Esportes Aracacy, que desafiava os demais edifícios da rua.

Um dos primeiros a seguir sua liderança foi Frederico Mendes (um dos melhores fotógrafos do País), que se animou depois do resultado do primeiro jogo entre eles: 13 x 2 a favor de Hélio, na casa de Frederico. Daí juntaram-se a eles vários amigos e, inclusive, a irmã caçula de Hélio.

O nome do time de Hélio era Atlântico. Os botões eram de vários tipos e tamanhos. Os zagueiros eram colocados ao lado do goleiro nos momentos dos chutes e estes geralmente eram de tampa de remédio ou de enlatados. Os médios eram, geralmente, aqueles que se vendiam nas lojas. Os atacantes eram menores e mais “habilidosos”, de osso, de casca de coco envernizado, tampas de relógio, que se caracterizavam por serem ótimos encobridores, e os botões encavalados, formados por botões raspados, que se colavam até com chicletes.

A bola era redonda, feita de algodão e costurada com linha. Atrás de uma bola esférica corriam os botões cujos nomes homenageavam amigos ou pessoas que Hélio admirava.

Chegou num ponto que, praticamente, Hélio não tinha adversários, até que ele conheceu o mineiro Murilo Assunção. Seu time era o Atlético Mineiro. No início, Hélio o vencia, até que, com o tempo, Murilo passou a ganhar a maioria das partidas.

Por volta dos 16 anos, Hélio mudou-se para o bairro de Botafogo e praticamente terminaram todas as amizades. Mas voltou a jogar com novos amigos, tais como Sílvio Moses e Ruben Nathan. Realizaram muitos eventos, principalmente nos dias de chuva e na mesa da sala de jantar da casa de Sílvio.

Com o decorrer do tempo o gosto passou para o pôquer, o futebol no Maracanã, as “peladas” no clube e as namoradas e, pouco a pouco, Hélio e seus amigos foram deixando de praticar o futebol de mesa, isto por volta de 1965.

Certa vez, em 1968, Hélio leu no Jornal dos Sports o anúncio de um torneio de futebol de mesa na federação carioca, no bairro do Grajaú. Resolveu ir até lá assistir aos jogos. Ao chegar, ficou surpreso com as pessoas, todas adultas. A organização era perfeita: uniformes, bandeiras, árbitros, mesas. Mas desapontou-se com as regras: cada um jogava uma vez apenas, a bola era um disco achatado e usavam um pente como palheta.

Brasília, 1981. Hélio é funcionário do Ministério da Fazenda. Trava conhecimento com Sérgio Netto, desenhista da Secretaria da Receita Federal, que fala para ele do seu principal hobby: o futebol de mesa. Conversam sobre as novas regras e Hélio, apesar de ficar bastante curioso, pensava que não havia mais lugar para o botonismo em sua vida...

Logo depois, conhece Gaspar Vianna, advogado da Telebrás. Ele conta, pacientemente, como era adepto do “leva-leva” e como passou a ser entusiasta das novas regras do futebol de mesa que conheceu. Convida Hélio para assistir a um jogo no clube Telestar. Ele vai e ao chegar lembra-se daquela noite no Grajaú: a mesma organização e seriedade. Mas percebeu a diferença: um conjunto de regras bem feitas para tornar o jogo atraente e gostoso de ser praticado. A noite na Telestar foi decisivo: a higiene mental proporcionada pelo jogo lembrou-lhe a sinuca.

Conseguiu algumas boas vitórias, como a de 1 x 0 sobre Álvaro Sampaio, e empates de 3 x 3 com Sérgio Netto e 0 x 0 com Orly.

Animou-se e inscreveu-se no 3º Torneio Aberto de Futebol de Mesa de Brasília, promovida pela FBFM no período de 22 de agosto a 3 de outubro de 1981. Fez uma boa campanha na primeira fase e foi eliminado nas semifinais por Orly Urach, da UDF. Conheceu José Ricardo e Walter Morgado. Mas seu grande incentivador foi mesmo o Sérgio Netto, que lhe vendeu um time e transmitiu alguma experiência. Convidou-o a participar da Copa Ceub, disputada logo depois do torneio aberto. Essas foram as únicas competições que disputou no ano de 1981. Também em 1981 Hélio fez parte do Conselho Fiscal da Federação Brasiliense de Futebol de Mesa.

No ano seguinte, além da Copa Ceub, também disputou o campeonato interno da UDF e participou pela primeira vez de um Campeonato Brasiliense Interclubes

Voltaria a disputar as mesmas competições em 1983. No ano seguinte, disputou apenas uma competição, o campeonato interno da UDF (o Clube de Botões do Ceub havia sido extinto). Depois disso, passou um longo tempo afastado das mesas, só retornando, em 1990, para disputar uma Copa do Mundo, realizada no período de 31 de março a 7 de abril de 1990. Foi sua última participação em uma competição oficial de futebol de mesa.

A PRIMEIRA COPA CEUB - 1979

Luiz Gomes

A I Copa CEUB, do Clube de Botões do CEUB – CBC, teve início no dia 26 de junho de 1979, com o jogo inaugural apresentando Márcio Da Rós 3 x 3 Vasco Duarte.

Participaram 12 técnicos, que foram selecionados nos Torneios Mensais Seletivos. Foram eles: Cícero Barros, Creso Ribeiro, Jorge Corrêa, José Junior, José Ribamar Garcês, Jota Santos, Luiz Gomes, Márcio Da Rós, Nonato Silva, Paulo Fernando, Sérgio Netto e Vasco Duarte.

Os jogos foram disputados em dois tempos de 10 minutos.

Na Primeira Fase, os doze técnicos foram divididos em três chaves, a saber (pela ordem de classificação): A - 1º Sérgio Netto, 2º Jota Santos, 3º Vasco Duarte e 4º José Junior; B - 1º Luiz Gomes, 2º Márcio Da Rós, 3º Ribamar Garcês e 4º Paulo Fernando e C - 1º Jorge Corrêa, 2º Nonato Silva, 3º Cícero Barros e 4º Creso Ribeiro.

Jogaram a primeira fase no sistema todos x todos, com os pontos sendo contabilizados dentro dos respectivos grupos.

No dia 10 de julho de 1979, um resultado espetacular. Jogavam Márcio Da Rós (Fluminense) e Jota Santos (Palmeiras). Nos primeiros dez minutos do 1º tempo, placar de 5 x 0 a favor de Jota. No segundo, numa reação espetacular de Márcio, 5 x 5.

Os dois primeiros de cada grupo passavam para a Segunda Fase, quando foram separados em dois novos grupos, com os seus primeiros colocados decidindo o torneio em uma melhor de três.

Classificaram-se Sérgio Netto e Jota Santos na Chave A, Luiz Gomes e Márcio Da Rós na B e Jorge Corrêa e Nonato Silva na C.

Após a separação em duas novas chaves, estas apresentaram como primeiros colocados e com direito a disputarem o título de campeão os técnicos Sérgio Netto e Luiz Gomes.

A decisão da Copa aconteceu no dia 11 de agosto de 1979. Conforme estabelecido no regulamento, foi numa melhor-de-três, entre Luiz Gomes e Sérgio Netto. Luiz perdeu a primeira por 2 x 1 e venceu as outras duas por 3 x 1.

A classificação final foi:

1º - Luiz Gomes (Vasco da Gama)

2º - Sérgio Netto (Corinthians)

3º - Jorge Corrêa (Cruzeiro)

4º - Nonato Silva (Botafogo)

5º - Márcio Da Rós (Fluminense)

6º - Jorge “Jota” Santos (Palmeiras)

7º - Cícero Barros (Vasco da Gama)

8º - Paulo Fernando (Grêmio)

9º - José Ribamar Garcês (Vasco da Gama) e

10º - Vasco Duarte (Vasco da Gama).

José Junior (Guará) e Creso Ribeiro (Vasco da Gama) abandonaram a competição antes do seu final.

O melhor ataque foi o de Sérgio Netto, com 49 gols; o botão-artilheiro o nº 11, de Jota, com 16 gols; o melhor árbitro foi Sérgio Netto e o melhor técnico Luiz Gomes.

A campanha do campeão Luiz Gomes na Primeira Fase foi a seguinte:

30.06 - 4 x 2 Jorge, 4 x 0 Creso e 1 x 0 Vasco Duarte,

02.07 - 2 x 1 Jota Soares e 3 x 1 José Junior

07.07 - 1 x 3 Sérgio Netto, 0 x 0 Ribamar Garcês e 1 x 2 Paulo Fernando

10.07 - 2 x 3 Márcio Da Rós

11.08 - 1 x 0 Jorge e 4 x 1 Nonato.

REENCONTRO, INAUGURAÇÃO E UMA NOVA BOLA - 1979

O REENCONTRO JOÃO RESENDE E MÁRCIO DA RÓS - 1979

No dia 14 de junho de 1979 aconteceu o reencontro entre Márcio Da Rós e João Alvino Paiva Resende, após 13 anos (1966/1979). Antes de virem para Brasília disputaram muitos torneios promovidos “Federação de Jogos de Botão do Jardim América”, em Cariacica (ES). Márcio Da Rós era o Presidente e João Resende o Vice-Presidente.

A comemoração foi na casa de João Resende, na SQN 416, com um disputado Fla-Flu: João Resende (Flamengo) 2 x 1 Márcio Da Rós (Fluminense), no Estádio “Capixabinha”, na regra de um toque.

Após esse reencontro, os dois capixabas e mais o gaúcho Sérgio Netto passaram a promover o “Triangular da Amizade”, com a regra de dois toques utilizada no Clube de Botões do Ceub.

O primeiro desses torneios aconteceu no dia 14 de junho de 1979, em dois turnos, no Estádio “Capixabinha”. Márcio Da Rós foi o campeão vencendo os quatro jogos: no 1º turno, 2 x 1 João Resende (Flamengo) e 3 x 1 Sérgio Netto (Corinthians); no 2º, 2 x 1 João Resende e 4 x 3 Sérgio Netto.

INAUGURAÇÃO DA MESA “PARK STADIUM”

Dois dias depois, em 16 de junho de 1979, aconteceu a inauguração da mesa “Park Stadium”, na Escola Parque da EQS 307/308 Sul.

Márcio Da Rós e Sérgio Netto empataram em 2 x 2.

Obs.: A “Park Stadium” era metade de uma mesa de ping-pong, lixada e que recebeu a nova marcação de um campo de futebol.

A PRIMEIRA BOLA DE FELTRO

No dia 19 de junho de 1979 aconteceu o jogo entre Márcio Da Rós e Sérgio Netto, no Clube de Botões do Ceub, na mesa “Ribão”, com tempo de 30 minutos.

Este jogo foi para experimentar e estrear a bola de feltro que foi enviada por João Paulo Mury, da Federação de Futebol de Mesa do Estado do Rio de Janeiro – FeFuMERJ.

Placar final: vitória de Sérgio Netto, por 5 x 1.

Obs.: o Clube de Botões do Ceub, até então, utilizava as bolinhas de lã adquiridas juntas com os times da Brianezi.

VI TORNEIO MENSAL SELETIVO

Disputado no dia 23 de junho de 1979, com jogos de dez minutos e com bola de feltro.

Campanha de Márcio Da Rós (Fluminense): 1 x 0 Creso (Maranhão), 0 x 0 Alemanha (Jubiratan) e 1 x 0 Vasco da Gama (Vasco Duarte).

Na fase final, reunindo os vencedores das três chaves, em turno e returno, Márcio ficou com o terceiro lugar, após estes resultados: 0 x 1 Nonato Silva (Botafogo), 1 x 0 Jorge Corrêa (Ceub), 0 x 4 Nonato Silva e 1 x 1 Jorge.

Nonato sagrou-se campeão e Jorge ficou com o vice-campeonato.

INTENSA ATIVIDADE NO CLUBE DE BOTÕES DO CEUB - 1979

TROFÉU “LIBERDADE” - 1979

O Troféu “Liberdade” foi promovido pelo Clube de Botões do Ceub no dia 26 de maio de 1979.

O troféu para o campeão foi confeccionado por Márcio Da Rós, em madeira e pintado de preto e dourado e seu nome em homenagem ao Dia da Libertação dos Escravos, em 13 de maio.

Participaram do torneio dez botonistas que, na primeira fase, foram divididos em dois grupos, dos quais os vencedores decidiram o torneio.

Um grupo foi formado por André Luís (Flamengo), José Junior (Guará), Sérgio Netto (Corinthians), Luiz Gomes (Vasco da Gama) e Irapuan Padilha (Flamengo). O outro por Vasco Duarte (Vasco da Gama), Paulo Fernando (Botafogo), Kairala Neto (Atlético Mineiro), Nonato Silva (Botafogo) e Márcio Da Rós (Fluminense).

Luiz Gomes foi o primeiro colocado de seu grupo após a seguinte campanha: 2 x 1 Irapuan, 4 x 0 José Junior, 0 x 2 André Luís e 2 x 1 Sérgio Netto. Márcio classificou-se em 1º lugar, com o mesmo número de pontos de Vasco Duarte, mas com saldo de gols melhor. Seus resultados foram: 0 x 1 Vasco Duarte, 3 x 0 Paulo Fernando, 3 x 0 Kairala Neto e 1 x 0 Nonato Silva.

A decisão foi entre Luiz Gomes e Márcio Da Rós, cujo escore final de 2 x 1 beneficiou Márcio.

V TORNEIO MENSAL SELETIVO

Disputado em 2 de junho de 1979, teve como campeão o garoto de 12 anos, Paulo Fernando Mello. José de Ribamar Garcês ficou em segundo lugar.

TORNEIO SÉRGIO NETTO

Disputado em 9 de junho de 1979, com jogos de 15 minutos e no sistema de pontos corridos.

Campanha de Márcio Da Rós (Fluminense): 4 x 0 Paulo Fernando (Botafogo), 3 x 0 Vasco Duarte (Vasco da Gama), 5 x 1 Jorge Corrêa (Ceub) - chamado de “Encontro Capixaba”, pois foi a primeira vez que os dois, nascidos no Espírito Santo, se defrontavam - e 0 x 2 Jota Santos (Botafogo).

Chegaram no último jogo, Márcio Da Rós com oito pontos ganhos e Sérgio Netto (Corinthians) com nove. Placar final: 1 x 0 a favor de Netto.

Campeão: Sérgio Netto, vice-campeão: Márcio Da Rós.

NOVAS REGRAS

Também nesse dia 9 de junho, Márcio e Sérgio Netto disputaram uma partida especial com a finalidade de começar a aplicar as novas regras de 2 toques no Ceub. O jogo terminou 4 x 3 a favor de Sérgio Netto.

Nesta época já se experimentava no Ceub uma regra de dois toques e com os jogos em dois tempos de 20 minutos.

MINICAMPEONATO BRASILEIRO - 1979

No período de 6 a 27 de maio de 1979, no Bloco I da SQS 303, foi realizado o Minicampeonato Brasileiro de Clubes, com a participação de 16 times divididos em 4 chaves.

O campeonato foi disputado pelos irmãos Caldas e Almeida (André Fernando, Antônio Carlos, Eduardo e José Ricardo), cada um contando com 4 times.

André Fernando disputou o campeonato com os seguintes times: Fluminense, Santos, Bahia e Guarani; Antônio Carlos com Palmeiras, Ponte Preta, Francana e Vasco da Gama; Eduardo com Botafogo, São Paulo, América e Cruzeiro e José Ricardo com Internacional, São Cristóvão, Comercial e Atlético Mineiro.

A Chave A foi composta por Internacional, Botafogo, Palmeiras e Fluminense, classificando para a segunda fase Internacional em 1º e Palmeiras em 2º. Na Chave B, integrada por Ponte Preta, São Cristóvão, Santos e São Paulo, os classificados foram Ponte Preta em 1º e Santos em 2º. A Chave C, formada por Comercial, América, Francana e Bahia, apontou como classificados Francana e Comercial. A última chave, a D, reuniu Atlético Mineiro, Guarani, Cruzeiro e Vasco da Gama, e apresentou como classificados Atlético Mineiro e Guarani.

Nas oitavas-de-final, bastante equilíbrio, com os quatro jogos apontando o placar pela contagem mínima: Internacional 1 x 0 Santos, Palmeiras 1 x 0 Ponte Preta, Francana 1 x 0 Guarani e Atlético Mineiro 1 x 0 Comercial.

Nas quartas-de-final, aconteceram os seguintes jogos: Internacional 2 x 1 Palmeiras e Francana 1 x 1 Atlético Mineiro (prorrogação: 0 x 0 e, nos pênaltis, a Francana venceu por 4 x 3).

A grande final, realizada no dia 27 de maio, entre Internacional e Francana, apresentou no tempo normal de jogo o empate em 0 x 0. Na prorrogação, o Internacional sagrou-se campeão, ao vencer por 3 x 1.

O campeão recebeu como prêmio o troféu “Roberto Gomes Pedrosa”.

Todos os jogos foram realizados seguindo a regra de um toque.

OS TORNEIOS MENSAIS SELETIVOS DO CBC - 1979

A partir do final de abril e começo de maio de 1979, o Clube de Botões do Ceub passou a promover os TMS - Torneio Mensal Seletivo, que apontariam os técnicos qualificados para disputarem a I Copa Ceub.

I TORNEIO MENSAL SELETIVO

O primeiro deles foi realizado nos dias 28 de abril e 5 de maio de 1979.

No primeiro dia de disputa, Márcio Da Rós, com o Fluminense, venceu Jota Santos (Botafogo), por 2 x 0, empatou em 2 x 2 com Luiz Gomes (Vasco da Gama) e em 1 x 1 com Zanoni (Botafogo) e classificou-se por ter o melhor saldo de gols para a decisão do torneio com o vencedor do outro grupo, Sérgio Netto (Corinthians).

A decisão só ocorreu em 5 de maio. No tempo regulamentar de jogo (20 minutos), empate em 1 x 1. Foram para uma prorrogação de 10 minutos e Sérgio Netto venceu por 2 x 1.

TORNEIO “CEUB XI”

Também nesse dia 5 de maio de 1979 foi realizado o Torneio “Ceub XI”, em homenagem ao 11º aniversário de criação do Centro de Ensino Unificado de Brasília - CEUB.

O “podium” foi assim formado: 1º Cícero Barros, 2º Luiz Gomes e 3º Sérgio Netto.

II TORNEIO MENSAL SELETIVO

Foi disputado nos dias 5 e 12 de maio de 1979, com jogos de 15 minutos.

Num dos grupos, Márcio Da Rós, jogando com o Fluminense, realizou a seguinte campanha na primeira fase: 1 x 0 Paulo Fernando (Internacional), 1 x 1 Rogério (Grêmio) e 2 x 0 Zanoni (Botafogo), classificando-se para as semifinais, já no dia 12 de maio. Nesta fase, venceu Cícero Barros (Vasco da Gama), por 1 x 0, qualificando-se para disputar a final com Luiz Gomes (Vasco da Gama), vencedor da outra semifinal.

O jogo terminou empatado em 1 x 1, obrigando os técnicos a jogarem uma prorrogação de dez minutos, quando Márcio venceu por 2 x 1 e ficou com o título de campeão invicto.

III TORNEIO MENSAL SELETIVO

Disputado no dia 16 de maio de 1979, teve Sérgio Netto como campeão e Paulo Fernando como vice-campeão.

IV TORNEIO MENSAL SELETIVO

O último TMS de maio foi disputado nos dias 19 e 22, com jogos de 15 minutos e com nove participantes, os quais, na Primeira Fase, foram divididos em três grupos iguais.

Os vencedores dos três grupos foram Cícero Barros, Márcio Da Rós e Sérgio Netto.

Na fase final, no dia 22 de maio, foi disputado um triangular: Márcio Da Rós (Fluminense) sofreu duas derrotas (1 x 4 para Cícero Barros - Vasco da Gama e 1 x 3 para Sérgio Netto - Corinthians) e ficou com a terceira colocação.

Cícero Barros levou a melhor sobre Sérgio Netto e ficou com o título de campeão do torneio.

CONTATO COM A GAZETA ESPORTIVA - 1979

José Ricardo Almeida escreveu para o jornal paulista A Gazeta Esportiva, que publicava às quintas-feiras uma seção especializada em futebol de mesa, denominada “Botões na Mesa”, como forma de prestigiar a coluna e também para saber se os responsáveis conheciam alguém em Brasília que praticasse essa modalidade esportiva.

A resposta, com o título “Botonista brasiliense quer jogar em São Paulo”, foi publicada na edição de 3 de maio de 1979. Nela, está dito: “o Alfa Clube da Lapa poderá trazer a São Paulo o botonista do Distrito Federal para uma série de partidas e torneios com seus melhores jogadores”. Isso não aconteceu.

Da mesma forma que a coluna dizia que “quanto à relação de endereços de jogadores e clubes e as regras de jogo solicitadas pelo caro amigo, estarão sendo enviados nos próximos dias, pelo correio”. Também não aconteceu.

Mas valeu a pena pois foi o primeiro contato que José Ricardo teve fora de Brasília e também porque o jornal passaria a publicar, por um bom tempo depois daquele dia, as matérias dos nossos campeonatos.

ATIVIDADES DO CBC EM ABRIL DE 1979

CONFRONTOS INÉDITOS - 1979

A primeira vez que Márcio Da Rós e Sérgio Netto se enfrentaram foi no dia 19 de abril de 1979. O amistoso aconteceu no Ceubão, com vitória de Netto por 2 x 0. Nesse mesmo dia, também ocorreu o primeiro confronto, também amistoso, entre Márcio e Luiz Gomes. Vitória de Luiz por 4 x 2.

CHEGADA DA MESA “RIBÃO” AO CBC - 1979

Motivo de festa para Brasília, que comemorava 19 anos, e também para o Clube de Botões do Ceub, no dia 21 de abril de 1979.

Sérgio Netto e Luiz Gomes, na Kombi deste, levaram uma mesa para o Ceub, que pertencia a José de Ribamar Garcês e estava jogada no estacionamento do bloco onde ele morava.

A nova mesa foi batizada de “Ribão”, em homenagem ao seu ex-dono.

Três jogos foram disputados em sua reinauguração. Sérgio 2 x 1 Ribamar, Luciano 1 x 1 Marcelo Bonfim e Luciano 0 x 0 Marcelo Bonfim.

OS CAMPEONATOS INTERNOS REGIONAIS - 1979

Logo depois aconteceria o primeiro evento organizado com a nova mesa na sede do Ceub, o CIR-Rio Grande do Sul, ou seja, Campeonato Interno Regional do Rio Grande do Sul, quando os técnicos deveriam jogar com equipes representativas do Estado que estivesse sendo homenageado com o torneio.

O campeão foi Marcelo Bonfim (Juventude), com Sérgio Netto (Internacional), ficando no segundo lugar.

Posteriormente, Sérgio Netto venceria outros dois CIR. O primeiro, do Piauí, com José Vicente na segunda colocação, e de Pernambuco, com Paulo César em segundo.

OS TORNEIOS MENSAIS SELETIVOS - 1979

A partir do final de abril o Clube de Botões do Ceub passou a promover os TMS = Torneio Mensal Seletivo, que apontaria os técnicos que disputariam a Copa Ceub.

O primeiro deles foi realizado nos dias 28 de abril e 5 de maio de 1979.

Márcio Da Rós, com o Fluminense, venceu Jota Santos (Botafogo), por 2 x 0, empatou em 2 x 2 com Luiz Gomes (Vasco da Gama) e em 1 x 1 com Zanoni (Botafogo) e classificou-se por ter o melhor saldo de gols para a decisão do torneio com o vencedor do outro grupo, Sérgio Netto (Corinthians).

A decisão só ocorreu em 5 de maio. No tempo regulamentar de jogo (20 minutos), empate em 1 x 1. Foram para uma prorrogação de 10 minutos e Sérgio Netto venceu por 2 x 1.

TAÇA DE PRATA - 1979

Na SQS 303, nos dias 11, 12, 13, 14, 15, 18 e 20 de março de 1979, os irmãos André, Antônio Carlos, Eduardo e José Ricardo disputaram a I Taça de Prata, em turno e returno, utilizando a regra de um toque.

O Internacional, de José Ricardo, foi o campeão, realizando a seguinte campanha:

1 x 1 Santos (André Fernando)

7 x 0 Botafogo (Eduardo)

2 x 0 Palmeiras (Antônio Carlos)

1 x 0 Botafogo

4 x 2 Palmeiras e

2 x 1 Santos.

TORNEIO “SYLVÂNIA IV” - 1979

Nos dias 17 e 24 de março de 1979 o Clube de Botões do Ceub promoveu o torneio “Sylvânia IV”.

Depois de vencer Sérgio Netto, por 2 x 1, Luciano Duarte (3 x 1), Paulo Cessi (1 x 0) e Vasco Duarte, por 5 x 2, Luiz Gomes chegou à decisão do torneio com Cícero Barros, vencedor da outra chave.

Na decisão do título, o placar foi de 2 x 1 a favor de Luiz Gomes.

TORNEIO “SYLVÂNIA V”

Cícero Barros deu o troco em Luiz Gomes no “Sylvânia V”, ao derrotá-lo na final do torneio, que foi realizado nos dias 29 de março e 5 de maio de 1979.

O vencedor das duas edições anteriores, Sérgio Netto, ficou com a terceira colocação.

MÁRCIO DA RÓS COMPARECE AO CEUB - 1979

No dia 31 de março de 1979, a convite de Sérgio Netto, Márcio Da Rós compareceu ao Centro de Criatividade Artística e Cultural do CEUB com a finalidade de voltar a praticar o futebol de mesa. Márcio aproveitou para comprar um time de acetato e passou a disputar regularmente as competições promovidas pelo Clube de Botões do CEUB.

Na mesa chamada de “Ceubão”, Márcio jogou uma partida de 20 minutos, com bola de lã, tendo como adversário Jota (Botafogo), que terminou empatada em 1 x 1.

DIRETORIA DO CLUBE DE BOTÕES DO CEUB - 1979

No mês de março de 1979, o Clube de Botões do Ceub tinha a seguinte diretoria:

Presidente - Sérgio Netto

Vice-Presidente - Vasco Duarte

Diretor de Relações Públicas - Luiz Gomes

1º Tesoureiro - Cícero Barros

2º Tesoureiro - Paulo Fernando Mello.

O RETORNO DE SÉRGIO NETTO À BRASÍLIA - 1979

Em janeiro de 1979, Sérgio Netto retornou a Brasília.

Por todos os cantos do Campus do Ceub ele procurou pela mesa “Ceubão” e só foi achá-la, bem avariada, com manchas de café e refrigerante e com algumas lascas na beirada, na carpintaria.

Não havia sequer uma pessoa para ajudá-lo a levá-la para a sala do CAC - Centro de Atividades Artísticas e Culturais do Ceub. O CAC ficava no Bloco 2, na sala 220. Eram duas saletas e a mesa passaria a ficar em uma delas.

Para carregá-la, conseguiu a ajuda, na metade do caminho, do Tio Prado, um pipoqueiro que fez a vida vendendo suas pipocas amanteigadas no Campus.

Isto aconteceu numa quinta-feira, 1º de março de 1979.

Na sexta-feira, 2 de março, Sérgio Netto levou o iniciante Paulo Guimarães Costa, que trabalhava no CAC, e o ensinou a Regra Paulista. Paulo venceu Sérgio por 2 x 1. Graças ao esforço de Sérgio Netto, estava reinaugurado o Clube de Botões do Ceub.

Na parte da noite desse dia 2, pela janela apareceu Jorge Corrêa, com jeito de gozador, dizendo que na terra dele ninguém o vencia! Jamais havia visto uma bola esférica na vida (estas bolas eram as feitas de lã e vendidas pela Brianezi, de São Paulo).

Sérgio também o ensinou os fundamentos da regra e Jorge quis jogar uma partida. Resultado: 6 x 1 a favor de Sérgio. Seu time passaria a ser o Raposa, em homenagem ao time de coração, o Cruzeiro, de Belo Horizonte.

Para o sábado, 3 de março, Sérgio Netto telefonou para todos aqueles que haviam comparecido ao Ceub em 1977. Aos poucos foram voltando Alexandre Campello, Cícero Barros, Creso Ribeiro, Luciano Duarte, Luiz Gomes, Nonato Silva e Vasco Duarte, dentre outros.

E as muitas atividades no Ceub voltaram a acontecer a partir desse 3 de março de 1979.

Em apenas três dias, os registros do Clube de Botões do Ceub já indicavam mais de cem jogos e 353 gols marcados.

Os jogos passaram a acontecer aos sábados, durante a semana, nos intervalos das aulas, toda hora era motivo para os botonistas se encontrarem e baterem uma bola...

E durante a semana foram promovidos dois torneios de “tiro curto”, uma homenagem à uma colega do curso de Psicologia do Ceub, Sylvânia.

O Torneio “Sylvânia I” foi vencido por José de Ribamar Garcês, secundado por Cícero Barros.

Já a segunda edição desse torneio teve como campeão Sérgio Netto, ficando Roberto Machado em segundo lugar.

No dia 10 de março de 1979 foi realizado o Torneio "Sylvânia III", com Sérgio Netto chegando ao bicampeonato e Vasco Duarte ficando com a segunda colocação.